terça-feira, 12 de setembro de 2017

PALOCCI PEDE PRISÃO DOMICILIAR PARA DELATAR BANCO, EMPRESA E LULA

Former Finance Minister Antonio Palocci tries to negotiate, in an award-winning agreement, that his sentence be served in a year of house arrest and that his testimony be focused on bankers and businessmen, in addition to former president Lula.Prisoner since September 2016, the PT has dedicated itself, in the last month, to the elaboration of its proposal according to the Attorney General's Office and the Lava Jato task force in Curitiba.In order to have his acceptance accepted by the investigators, Palocci decided to reveal the details of supposedly irregular operations committed by the former president and one of the owners of BTG Pactual, André Esteves, and former owner of Pão de Açúcar Abílio Diniz.In the case of Esteves, the former minister promises to explain alleged sales of provisional measures in Congress to private banks, in which, according to Palocci, the banker was involved.About Abilio, he says, according to Folha, he can detail the alleged move to try to keep him in control of the Pão de Açúcar Group, amid the dispute with Casino Casino. The imbroglio, which lasted two years, did not work and culminated in Abilio's departure from the group's council in 2013.As the Casino had the informal support of Fernando Pimentel (PT), then Minister of Development of Dilma, Abilio hired Palocci to ensure influence in his favor. The information was confirmed to Folha by members of the negotiations of the agreement.Grupo Pão de Açúcar made payments to the Palocci Project, through the lawyer's office and former Justice Minister Márcio Thomaz Bastos, who died in 2014. Notes released in 2015 by the parties confirm the transactions. Coaf's report, with data from 2008 to 2011, shows that Bastos was Palocci's second largest customer, with onlendings of R $ 5.5 million.In 2015, the Project issued a note stating that the payments originated from the Pão de Açúcar group, which hired the former minister to assist in the merger with Casas Bahia.In addition to citing members of the private sector, which could open a new flank of investigation, Palocci says he will explain a corruption scheme in the Carf (Administrative Council of Tax Appeals), which could unite the Zelotes and Lava Jato operations.To begin the conversations about the deportation, prosecutors demanded that the petitioner confirm information about former President Lula given by former Odebrecht executives, especially regarding the "Friend" account. He nodded positively.According to former president of the contractor Marcelo Odebrecht, Palocci operated a bill, intended for Lula's political demands.Another episode that involves the former president and which Palocci intends to clarify is the supposed financial benefit obtained by Lula in the creation of the company Sete Brazil in 2010.So far, Palocci has only met once with the prosecutors. In the conversation, he was reluctant to hand over politicians with a privileged forum. However, the attitude was revised after investigators said that without it, there would be no agreement.After he was arrested, Palocci has set a deadline of six months for his defense before beginning to negotiate a demarcation. As before April there was no decision by superior courts in favor of his release, began the negotiations, commanded today by lawyers Adriano Bretas and Treacy Reinaldt.OTHER SIDELula's defense stated that Lava Jato "could not present any evidence about his accusations against the former president."Abilio's advisers said the contract between the Palocci company and Bastos's office was investigated and showed no irregularities. It also says that, during the period of validity of the contract, Abilio had no executive function in the company. The advice of BTG Pactual did not comment.

  O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci tenta negociar, em acordo de delação premiada, que sua pena seja cumprida em um ano de prisão domiciliar e que seus depoimentos sejam focados em banqueiros e empresários, além do ex-presidente Lula.

Preso desde setembro de 2016, o petista tem se dedicado, no último mês, à elaboração de sua proposta de acordo com a Procuradoria-Geral da República e a força tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Para ter sua delação aceita pelos investigadores, Palocci decidiu revelar os detalhes de operações supostamente irregulares cometidas pelo ex-presidente e um dos donos do BTG Pactual, André Esteves, e o ex-dono do Pão de Açúcar Abílio Diniz.

No caso de Esteves, o ex-ministro promete explicar supostas vendas de medidas provisórias no Congresso para bancos privados, nos quais, segundo Palocci, o banqueiro esteve envolvido.

Sobre Abílio, o petista diz, segundo a Folha apurou, que pode detalhar suposta manobra para tentar mantê-lo no controle do Grupo Pão de Açúcar, em meio à disputa com a francesa Casino. O imbróglio, que durou dois anos, não deu certo e culminou na saída de Abílio do conselho do grupo, em 2013.

Como a Casino contava com o apoio informal de Fernando Pimentel (PT), à época ministro do Desenvolvimento de Dilma, Abílio contratou Palocci para garantir influência a seu favor. A informação foi confirmada à Folha por integrantes das tratativas do acordo.

O Grupo Pão de Açúcar fez pagamentos à Projeto, empresa de Palocci, por meio do escritório do advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, morto em 2014. Notas divulgadas em 2015 pelas partes confirmam as transações. Relatório do Coaf, com dados de 2008 a 2011, mostra que Bastos foi o segundo maior cliente da consultoria de Palocci, com repasses de R$ 5,5 milhões.

Em 2015, a Projeto divulgou nota na qual afirma que os pagamentos tiveram como origem o grupo Pão de Açúcar, que contratou o ex-ministro para que ajudasse na fusão com as Casas Bahia.

Além de citar integrantes do setor privado, o que poderia abrir novo flanco de investigação, Palocci diz que explicará esquema de corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), o que poderia unir as operações Zelotes e Lava Jato.

Para dar início às conversas sobre a delação, procuradores exigiram que o petista confirmasse informações sobre o ex-presidente Lula dadas por ex-executivos da Odebrecht, principalmente no diz respeito à conta "Amigo". Ele sinalizou positivamente.

Segundo o ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, Palocci operava uma conta-propina, destinada às demandas políticas de Lula.

Outro episódio que envolve o ex-presidente e que Palocci pretende esclarecer é o suposto benefício financeiro obtido por Lula na criação da empresa Sete Brasil, em 2010.

Até o momento, Palocci se reuniu apenas uma vez com os procuradores. Na conversa, mostrou-se reticente a entregar políticos com foro privilegiado. No entanto, a atitude foi revista depois que investigadores disseram que, sem isso, não haveria acordo.

Depois que foi preso, Palocci colocou um prazo de seis meses para sua defesa antes de começar a negociar uma delação. Como até abril não houve nenhuma decisão de tribunais superiores a favor de sua soltura, deu início às tratativas, comandadas hoje pelos advogados Adriano Bretas e Treacy Reinaldt.

OUTRO LADO

A defesa de Lula afirmou que a Lava Jato "não conseguiu apresentar qualquer prova sobre suas acusações contra o ex-presidente".

A assessoria de Abílio disse que o contrato entre a empresa de Palocci e o escritório de Bastos foi alvo de investigação e não apresentou irregularidades. Diz ainda que, no período de vigência do contrato, Abílio não tinha função executiva na empresa. A assessoria do BTG Pactual não comentou.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

GEDDEL E SEUS 51 MILHÕES.

It was 14 hours and seven machines to count 51 million reals in kind, the biggest cash trap in the history of the Federal Police. The "lost treasure" found in a property attributed to Geddel Vieira Lima has been excavated since the beginning of the investigations against the former minister and right-hand man of Michel Temer.The scheme involving deviations in the Federal Savings Bank, which may be the source of part of the hefty record, should be one of the main themes of the yet unverified delusion of Lúcio Funaro, PMDB operator linked to former deputy Eduardo Cunha.The "Lost Treasure" map, the researchers' name for action, was based on a telephone complaint and field research. According to the search and seizure authorized by Judge Vallisney de Souza Oliveira, of the 10th Federal Court of Brasília, police suspected that former Minister Geddel, appointed by Joesley Batista as Temer's interlocutor after Cunha's arrest, held "possible evidence "of illicit property on Barão de Loreto Street in Salvador.According to the order, the Intelligence Center of the PF would have received the complaint by telephone, which reported the use by Geddel of an apartment on the second floor of the Residential Building José da Silva Azi "to keep boxes with documents." In conversation with local residents, investigators were told that a person used the property to keep the "minister's belongings" from the former minister. Geddel's father died in early 2016.Read also: According to PF, this money can be from Geddel Vieira LimaThe origin of the value still needs to be clarified, but there are reports that may help to explain part of this amount. According to the investigations of the Cui Bono lawsuit, which gave rise to the "Tesouro Perdido" action, Geddel would have received about 20 million reais in bribes when he held the position of Vice President of Legal Entity of the Federal Savings Bank between 2011 and 2013. For the payments , the former Minister of Temer approved the release of funds from the cash and the FGTS Investment Fund, controlled by the bank.In the court order, dated August 30, it is stated that "there are well-founded reasons that in the aforementioned property there are probative elements of the practice of related crimes in the manipulation of credits and resources carried out in the Federal Savings Bank."In testimony to the PF in June this year, Lúcio Funaro gave his version on the deviation of 20 million reais in the bank. The operator said that two vice presidents of Caixa were under Geddel's influence: Government Funds and Lotteries (Vifug) and Legal Entities. The first came under the command of Fábio Cleto, who made possible, according to Funaro, deviations in the FI-FGTS that would have benefited the winning plate in the 2014 elections, a business supposedly guided by Michel Temer.

GEDDEL
 Foram 14 horas e sete máquinas para contar 51 milhões de reais em espécie, a maior apreensão em dinheiro vivo da história da Polícia Federal. O "tesouro perdido" encontrado em um imóvel atribuído a Geddel Vieira Lima vem sendo escavado desde o início das investigações contra o ex-ministro e braço direito de Michel Temer.

O esquema envolvendo desvios na Caixa Econômica Federal, possível origem de parte da bolada recorde, deve ser um dos temas principais da delação ainda não homologada de Lúcio Funaro, operador do PMDB ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha.

O mapa do "Tesouro Perdido", nome dado pelos investigadores à ação, baseou-se em uma denúncia telefônica e em pesquisas de campo. De acordo com a busca e apreensão autorizada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, a polícia suspeitava que o ex-ministro Geddel, apontado por Joesley Batista como interlocutor de Temer após a prisão de Cunha, guardava "possíveis provas" de ilícitos em um imóvel na rua Barão de Loreto, em Salvador.

Segundo o despacho, o Núcleo de Inteligência da PF teria recebido a denúncia por telefone, em que foi relatada a utilização por Geddel de um apartamento no 2º andar do Edifício Residencial José da Silva Azi "para guardar caixas com documentos". Em conversa com moradores do local, os investigadores foram informados que um pessoa usou o imóvel para guardar "pertences do pai" do ex-ministro. O pai de Geddel morreu no início de 2016.

Leia também: Segundo a PF, esse dinheiro pode ser de Geddel Vieira Lima

A origem do valor ainda precisa ser esclarecida, mas há relatos que podem ajudar a explicar parte desta quantia. Segundo as investigações da ação Cui Bono, que deu origem à ação Tesouro Perdido, Geddel teria recebido cerca de 20 milhões de reais em propina quando ocupava o cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, entre 2011 e 2013. Pelos pagamentos, o ex-ministro de Temer aprovava a liberação de recursos da caixa e do Fundo de Investimento do FGTS, controlado pelo banco.

No mandado judicial, datado de 30 de agosto, consta que "há fundadas razões de que no supracitado imóvel existam elementos probatórios da prática dos crimes relacionados na manipulação de créditos e recursos realizadas na Caixa Econômica Federal".

Em depoimento à PF em junho deste ano, Lúcio Funaro deu sua versão sobre o desvio de 20 milhões de reais no banco. O operador contou que duas vice-presidências da Caixa estavam sob influência de Geddel: a de Fundos do Governo e Loterias (Vifug) e a de Pessoa Jurídica. A primeira chegou a ser comandada por Fábio Cleto, que viabilizou, segundo Funaro, desvios no FI-FGTS que teriam beneficiado a chapa vencedora nas eleições de 2014, negócio supostamente orientado por Michel Temer.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

JOESLY BATISTA HOMEM ENTREGOU TEMER.

Who is Joesley Batista, the entrepreneur who delivered TemerThe saga of the owner of one of the largest meat conglomerates in the world, which helped the Office of the Attorney General to obtain evidence against TemerBy Tatiana Vazaccess_time Jun 9, 2017, 11:08 AM - Posted on 18 May 2017, 14h52More_horizJBS suffers on Stock Exchange after complaint against Joesley Batista
Joesley Batista: From discreet billionaire to businessman who handed over President
São Paulo - A few years ago, the Friboi brand gained notoriety for the massive amount of newspaper ads and TV prime time. The entrepreneur behind the business, one of the largest conglomerates in the country, however, was little known. Now, it enters into history as the responsible for a new watershed of the country.ADVERTISING
Joesley Batista recorded and delivered to the Attorney General's Office a tape in which President Michel Temer appears to endorse the purchase of the silence of former federal deputy Eduardo Cunha. The information was disclosed by columnist Lauro Jardim of the newspaper O Globo last night and fell like a bomb, with shrapnel in Congress and in every corner of Brazil.
While the Brazilians were trying to assimilate the news, Joesley and his family were already at the New York apartment in a joint initiative with Justice after allegations of death threats.
On Thursday morning, as stock markets melted and the dollar took off, another suspicion appeared in the press: Temer would have anticipated how much would be the cut of interest to the entrepreneur who, among several companies, also owns the Original Bank. The information was not confirmed in the audio distributed to the press.
Like other companies in the country with stock market shares, JBS shows an atypical decrease in its assets, from 18% so far, but with a nice difference. Last night, the country's largest refrigerator bought a reasonable dollar amount - and of course, it protected itself from the impending disaster.
The Powerful Joesley
Like his two older brothers, José Batista Júnior and Wesley (he also has three younger sisters), Joesley made his living by carrying huge pieces of meat on his back and making deliveries in butchers in Brasilia.
From a very young age, each one took care of one of his father's butcher shops, at the time when he decided to sell meat to contractors who worked on the construction of the future national capital.
It was the first expansion of the House of Carnes Mineira, founded in 1953 in Anápolis, Goiás, by the miner José Batista Sobrinho. Nicknamed the Zé Mineiro, the Batista brothers' father changed the name from his modest butchery to Friboi at the suggestion of a client.
None of the children finished high school. The love of multiplying money with work was stronger than dedication to studies. They have never taken any of the usual business management courses present in most business executives' curricula. They learned from the fridges they took care of and did everything from control of the box to the slaughter of animals.
"I would ask everything to the manager, who was a man much older than me," Joesley told an interview with Revista Piauí in 2015. "I was never ashamed to ask. That's how you learn. "
Together, Wesley and Joesley saw the business grow. In 1991, they had a network of butchers with 70 employees. Ambitious, they decided to expand more, but in the inverse of the common business formula. Instead of opening their own units and then buying up rivals, they would stock the box and acquire the big competitors they thought were badly managed.
From purchase to purchase, the strategy was so certain that by the beginning of 2000, they already owned some of Brazil's largest refrigerators, among them Anglo, Bordon and Swift Armor.
Friboi became JBS only in 2007, with the company's IPO. Today the brand is one of the dozens in the company's portfolio, the largest refrigerator in the country and one of the largest in the world, with sales of 170 billion reais, operations in 20 countries and 237 thousand employees.
Buying deals from other branch businesses never ceased and have helped grow about 30% of the business per year since its inception. The difference was in the complexity of the acquisitions and in the market where the operations were.
In 2009, it was the turn of the purchase of American Pilgrim's Pride, step that marked the entry of JBS in the chicken segment. In the same year, the company incorporated the Brazilian Bertin and entered the dairy, animal feed and biodiesel business.
Three years later, with the purchase of assets from Doux Frangosul and Agrovêneto, JBS won the position of the world's largest chicken producer. In this, it was already one of the largest suppliers of meats of great networks, like McDonald's.
At the same time, the Batista brothers, through the J & F holding company, advanced through such disparate sectors as bank, paper and pulp and construction. In addition to the daring of the acquisitions, J & F was marked by being one of the business groups most benefited by direct BNDES contributions


  HOMEM QUE ENTREGOU TEMER.
Quem é Joesley Batista, o empresário que entregou Temer
A saga do dono de um dos maiores conglomerados de carne do mundo, que ajudou a Procuradoria Geral da República a obter provas contra Temer
Por Tatiana Vaz
access_time 9 jun 2017, 11h08 - Publicado em 18 maio 2017, 14h52
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JBS sofre na Bolsa após denúncia contra Joesley Batista

Joesley Batista: de bilionário discreto ao empresário que entregou o presidente

São Paulo – Há alguns anos, a marca Friboi ganhou notoriedade pela quantidade maciça de anúncios em jornais e horários nobres da tevê. O empresário por trás do negócio, um dos maiores conglomerados do país, no entanto, era pouco conhecido. Agora, entra para a história como o responsável por um novo divisor de águas do país.
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Joesley Batista gravou e entregou à Procuradoria Geral da República (PGR) uma fita em que o presidente Michel Temer aparece dando aval à compra do silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha. As informações foram divulgadas pelo colunista Lauro Jardim do jornal O Globo na noite de ontem e caíram como uma bomba, com estilhaços no Congresso e em cada canto do Brasil.

Enquanto os brasileiros tentavam assimilar a notícia, Joesley e a família já estavam no apartamento que possuem em Nova York, numa iniciativa combinada com a Justiça, depois da alegação de ameaças de morte.

Na manhã desta quinta-feira, ao mesmo tempo em que as ações na bolsa derretiam e o dólar decolava, outra suspeita apareceu na imprensa: Temer teria antecipado de quanto seria o corte de juros ao empresário que, entre várias empresas, também é dono do Banco Original. A informação não foi confirmada no áudio distribuído à imprensa.

Como outras companhias do país com ações em bolsa, a JBS apresenta queda atípica em seus ativos, de 18% até o momento, mas com uma bela diferença. Na noite de ontem, o maior frigorífico do país comprou uma razoável quantia em dólares – e, claro, protegeu-se do desastre iminente.

O poderoso Joesley

Assim como seus dois irmãos mais velhos, José Batista Júnior e Wesley (ele também tem três irmãs mais novas), Joesley ganhou a vida carregando enormes peças de carne nas costas e fazendo entregas em açougues de Brasília.

Desde muito jovem, cada um cuidava de um dos açougues do pai, na época em que ele decidiu vender carne para empreiteiras que trabalhavam na construção da futura capital nacional.

Era a primeira expansão da Casa de Carnes Mineira, fundada em 1953 em Anápolis, Goiás, pelo mineiro José Batista Sobrinho. Apelidado de Zé Mineiro, o pai dos irmãos Batista mudou o nome de seu modesto açougue para Friboi por sugestão de um cliente.

Nenhum dos filhos terminou o ensino médio. O amor por multiplicar dinheiro com o trabalho foi mais forte que a dedicação aos estudos. Nunca fizeram nenhum dos habituais cursos de gestão de negócios presentes em currículos da maioria dos executivos. Aprendiam nos frigoríficos de que cuidavam e faziam de tudo, do controle do caixa ao abate de animais.

“Eu perguntava tudo para o gerente, que era um homem muito mais velho do que eu”, contou Joesley em uma entrevista à Revista Piauí, em 2015. “Nunca tive vergonha de perguntar. É assim que se aprende”.

Juntos, Wesley e Joesley viram o negócio crescer. Em 1991, tinham uma rede de açougues com 70 funcionários. Ambiciosos, eles decidiram expandir mais, mas da maneira inversa à da fórmula comum das empresas. Em vez de abrir unidades próprias e depois comprar rivais, eles encorpavam o caixa e adquiriam as concorrentes grandes, que julgavam mal administradas.

De compra em compra, a estratégia deu tão certo que, no começo de 2000, eles já eram donos de alguns os maiores frigoríficos do Brasil, entre eles Anglo, Bordon e Swift Armour.

Friboi virou JBS só em 2007, com a abertura de capital da empresa na bolsa. Hoje a marca é uma das dezenas no portfólio da companhia, o maior frigorífico do país e um dos maiores do mundo, com faturamento de 170 bilhões de reais, operações em 20 países e 237 mil funcionários.

As negociações de compras de outros negócios do ramo nunca cessaram e ajudaram no crescimento de cerca de 30% da empresa ao ano, desde sua criação. A diferença estava na complexidade das aquisições e no mercado em que estavam as operações.

Em 2009, foi a vez da compra da americana Pilgrim’s Pride, passo que marcou o ingresso da JBS no segmento de frangos. No mesmo ano, a companhia incorporou a brasileira Bertin e entrou no ramo de lácteos, ração animal e biodiesel.

Três anos depois, com a compra de ativos da Doux Frangosul e Agrovêneto, a JBS ganhou o posto de maior produtora de frangos do mundo. Nisso, já era uma das maiores fornecedoras de carnes de grandes redes, como McDonald´s.

Na mesma toada, os irmãos Batista avançavam, por meio da holding J&F, por setores tão díspares quanto banco, papel e celulose e construção. Além da ousadia das aquisições, a J&F ficou marcada por ser um dos grupos empresariais mais beneficiados por aportes diretos do BNDES em participação no negócio, bem

JOESLY BATISTA

Ahead of JBS, Joesley Batista transformed a modest business into a global powerhouse. Thus, he left the agricultural limits, gained projection and came to stand out among the great businessmen of the CountryFaced with the hypnotic vision of the cenotaph of the emperor Shah Jahan and the beloved Muntaz, with its white marble dome erected at a height of 35 meters, it is likely that no one paid attention to the man with the floppy hair on the forehead that circulated by the place hand in hand with the young woman with a wide smile. That February morning, the couple celebrated their marriage under the shade of the Taj Mahal. A joking ceremony, although the photos have spread through several social columns. The real thing would happen only in October, when the bride then replaced the tourist dress worn in Agra by the Chanel dress designed by Karl Largerfeld, who, in the previous weeks, had made her travel four times to Paris exclusively for the dresses. It could be a last-dilemma if Ticiana Villas Boas did not have the private jet of her future husband available, one of the benefits enjoyed by the betrothed of one of Brazil's richest men.Eccentric? Dazzled? Perdary? It is better to say that Joesley Batista, with the sum of his faults and virtues, is a well-cut example of a new and powerful class of national businessmen. A little more than a decade ago, though heir to one of Brazil's most traditional and successful fridges, Joesley Batista would certainly not be included in any of the largest and most powerful entrepreneurs in the country. somewhat by its own size. Outside the boundaries of the agricultural sector, Joesley was virtually unknown. By this time, even inside the company - where he started at age 16 after working in a hotel, a shoe store and setting up a computer school with friends - he was still eclipsed by the figure of his father, José Batista Sobrinho, Zé Mineiro, founder of the group, and his older brother, José Batista Junior, the first of the children to take charge of the business.Read more:Understand the ranking The 60 most powerful in the CountryCheck out the ranking The 60 most powerful in the CountryIn Junior's management, JBS's expansion and internationalization process began. It was just the tira-gusto. The cattle would gain weight in the management of their successor. Appetite for Growth Throughout the family, not just among the heirs, no one embodies the great corporate leap of JBS better than Joesley Batista.Appetite for competitionHis move to the executive presidency between 2006 and 2011, when he passed the baton to Wesley Batista, marks the consolidation of the group as the largest beef processor in the world. In that period, the company plunged into a whirlwind of billion dollar acquisitions. In 2007, Joesley captained the purchase of Swift, for $ 1.4 billion. Still this year, he caught 50% of Italian Inalca. In 2009, JBS incorporated Pilgrim's Pride, also from the United States, into a nearly $ 3 billion operation. In the same year, it acquired all Bertin Group slaughter and beef processing units.These negotiations boosted the dramatic rise in JBS figures, which nearly two months ago reached their peak, at least so far. In June, with the purchase of Seara, purchased from the competitor Marfrig, for almost R $ 6 billion, the refrigerator that Zé Mineiro founded in the 1950s, joining in the same pasture just over 60 head of cattle became the largest private Brazilian company, with an annual turnover of R $ 100 billion. It means that, from 2007 to here, the group's revenue grew almost 600%. Today, JBS adds about 300 production units in 11 countries and about 140,000 employees.Taste for riskJoesley Batista usually says that JBS is a result of the willingness of its shareholders to take risks. An expressive part of these risks, with the money of others, is good to say. Critics will surely say that the true Taj Mahal of the entrepreneur is not in India, but on Avenida Chile, in Rio de Janeiro. The BNDES (National Bank for Economic and Social Development) is one of the seven wonders in the Baptist world. One of Joesley's great merits was the rapprochement with the development agency, which earned JBS its inclusion in the coveted role of the winning horses, read the companies chosen by the bank to lead sector consolidation processes in the name of creating large conglomerates of control. By aligning in this context, JBS started to have access to abundant credit and in very generous conditions, which ended up giving heavy criticism to the BNDES, due to its high position in the company's capital. The institution reached 31% of the group.Read more:JBS has a 99.7% increase in net incomeWith the purchase of Seara, JBS will have an increase of R $ 10 billion in salesFor many, the bank created a monster that became

 À frente da JBS, Joesley Batista transformou um negócio modesto em potência global. Assim, ele saiu dos limites agropecuários, ganhou projeção e passou a figurar com destaque entre os grandes empresários do País
Diante da hipnótica visão do cenotáfio do imperador Shah Jahan e da amada Muntaz, com sua cúpula de mármore branco erguida a 35 metros de altura, é provável que ninguém tenha dado atenção ao homem de cabelos caídos sobre a testa que circulava pelo local de mãos dadas com a jovem de sorriso largo. Naquela manhã de fevereiro de 2012, o casal celebrava seu matrimônio sob a sombra do Taj Mahal. Uma cerimônia de brincadeirinha, ainda que as fotos tenham se espalhado por diversas colunas sociais. A de verdade ocorreria apenas em outubro, quando a noiva, então, substituiu a túnica de turista usada em Agra pelo vestido Chanel desenhado por Karl Largerfeld, que, nas semanas anteriores, a fizera viajar quatro vezes a Paris exclusivamente para as provas de roupa. Poderia ser um transtorno de última hora se Ticiana Villas Boas não tivesse à disposição o jatinho particular do futuro marido, uma das benesses desfrutadas pela nubente de um dos homens mais ricos do Brasil.

Excêntrico? Deslumbrado? Perdulário? Melhor dizer que Joesley Batista, com a soma de seus defeitos e virtudes, é exemplo bem talhado de uma nova e poderosa classe do empresariado nacional. Há pouco mais de uma década, embora herdeiro de um dos mais tradicionais e prósperos frigoríficos brasileiros, Joesley Batista certamente não seria incluído em nenhuma lista dos maiores e mais poderosos empresários do País. Um pouco pelo tamanho da JBS; um pouco pelo seu próprio tamanho. Fora dos limites do setor agropecuário, Joesley era praticamente desconhecido. Àquela altura, mesmo dentro da companhia – onde começou aos 16 anos após trabalhar em um hotel, uma loja de sapatos e montar uma escola de computação com amigos –, ainda era eclipsado pela figura de seu pai, José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, fundador do grupo, e do irmão mais velho, José Batista Junior, o primeiro dos filhos a assumir o comando dos negócios.

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Na gestão de Junior, teve início o processo de expansão e internacionalização da JBS. Era apenas o tira-gosto. O gado engordaria para valer na gestão de seu sucessor. Apetite pelo crescimento Em toda a família, e não apenas entre os herdeiros, ninguém personifica o grande salto corporativo da JBS melhor do que Joesley Batista.

Apetite pela concorrência

Sua passagem pela presidência executiva, entre 2006 e 2011, quando passou o bastão para Wesley Batista, marca a consolidação do grupo como o maior processador de carne bovina do mundo. Nesse período, a companhia mergulhou em um turbilhão de bilionárias aquisições. Em 2007, Joesley capitaneou a compra da americana Swift, por US$ 1,4 bilhão. Ainda nesse ano, fisgou 50% da italiana Inalca. Em 2009, a JBS incorporou a Pilgrim’s Pride, também dos Estados Unidos, uma operação de quase US$ 3 bilhões. No mesmo ano, adquiriu todas as unidades de abate e industrialização de carne bovina do Grupo Bertin.

Estas negociações impulsionaram a impressionante escalada dos números da JBS, que, há cerca de dois meses, atingiram seu ponto mais alto, ao menos até o momento. Em junho, com a aquisição da Seara, comprada das mãos da concorrente Marfrig, por quase R$ 6 bilhões, o frigorífico que Zé Mineiro fundou na década de 1950 ao juntar no mesmo pasto pouco mais de 60 cabeças de gado transformou-se na maior empresa privada brasileira, com faturamento anual na casa de R$ 100 bilhões. Significa dizer que, de 2007 para cá, a receita do grupo cresceu quase 600%. Hoje, a JBS soma cerca de 300 unidades de produção em 11 países e cerca de 140 mil funcionários.

Gosto pelo risco

Joesley Batista costuma dizer que a JBS é resultado da disposição de seus acionistas de correr riscos. Parte expressiva destes riscos, com o dinheiro alheio, é bom que se diga. Os críticos certamente dirão que o verdadeiro Taj Mahal do empresário não está na Índia, mas na Avenida Chile, no Rio de Janeiro. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é uma das sete maravilhas no mundo dos Batista. Um dos grandes méritos de Joesley foi a aproximação com a agência de fomento, que valeu à JBS sua inclusão no cobiçado rol dos cavalos vencedores, leia-se as empresas eleitas pelo banco para encabeçar processos de consolidação setorial em nome da criação de grandes conglomerados de controle nacional. Ao alinhar neste páreo, a JBS passou a ter acesso a crédito farto e em condições extremamente generosas, o que acabou rendendo pesadas críticas ao BNDES, muito em razão de sua elevada posição no capital da empresa. A instituição chegou a ter 31% do grupo.

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Para muitos, o banco criou um monstro que se voltou co

terça-feira, 6 de junho de 2017

CORRUPTION DEVIATS 300 BILLION OF REAIS PER YEAR IN BRAZIL.

 
                                    CORRUPTION COST IN BRAZIL
 Newspapers are reporting on the recent UNDP-sponsored Encounter with experts on corruption in the first week of November in Brasilia. Someone said, I presume after this meeting, that corruption takes 200 billion reais a year in Brazil, in constant currency of 2012. I disagree with this value, therefore, I believe it was underestimated. The Brazilian curtailment is much greater.My accounts are as follows:
Public Budgets in 2012:R $ 2.257 billionState of São Paulo = R $ 157 billionState of Rio Janeiro = R $ 64 billionState of Minas Gerais = R $ 51 billionRio Grande do Sul = R $ 40.2 billionOther States and Capitals ** = R $ 312 billionTOTAL: 2,881,000,000,000.00 (almost 3 trillion reais)-------------------------------------------------- -----------Reason with me: Disregarding half of this, which is the amount of salary and charges, we have resulted in something around 1.5 trillion. The infamous 10% of this, on average, would give 150 billion reais. The tax evasion, kicking too low, another 150 billion. Total: 300 billion reais per year. Twice the budgets of Health and Education.The curtain of Brazilian corruption allegedly quantified by the UN in 200 billion reais was underestimated. He is much bigger. My estimate is 300 billion a year, at least.

 
My hope: It is true that the STJ is judging the "mensalão" and that it will send some corrupt ones to the jail. I heard Minister Jobim saying that this judgment will not affect the political conduct of power in any way. I agree; Unless there is a sequence at the beginning of the cleaning.A lot was left out. If this "mensalão" is a thing of 2003, and that manipulated more than 300 million reais, the drain operated by Marcos Valério was only 75 million. Could it be that he was alone in this?The scheme operated from 2008 whose box was much larger, leaving behind miserable advertising companies to attack the filet mignon of the bufunfa who are the builders. When does this "big mess" go to the Supreme? It seems like never, unless there appears another Robert Jefferson in the midst of it.And, here comes the third version of the mensalão. Monthly payment 3.0. Starting with the public money being thrown away at the constructions of a dozen stadiums, which will be used for only 30 days, and the super-desired bullet train, which may be the major source of funding for the 2014 presidential campaign. Of this work? Only about 70 billion reais!Meanwhile, the account of the drain of these mensalões continues in the red:1 - Where is the transposition of the São Francisco River?2 - Why do the favelas of large cities continue without the presence of the government, except the police?3 - Why do teachers at any grade level continue to earn a living allowance rather than a living wage?4 - Why is family farming a failed project in Brazil?5 - Why does the poor have to pay a college to study at night?6. Why does Brazil have only one institute of technology?7 - Why does the health of the Brazilian do not have government money to operate it with the least efficiency?8 - Why are not there more doctors to hire to work in hospitals? Why is a good medical course so expensive.

 
9 - Why is our gasoline so expensive if we "have" so much oil?10. Why are 10- to 11-year-old children prostituted in the Northern Region of the Country?And a couple of dozen more, which was not aligned.With 300 billion (of the drain) left over a year, in 10 years this country would solve both the problem of education and that of health.What if it keeps going the way it is?Well, society will continue to pay the bill in another way. Without studies, without health, without work, without decent salary and housing, the younger generations that this means are producing organize themselves to take this through criminal acts. This is already happening with the drug trafficking industry.It is not enough to charity acts of NGOs to solve the problem of poverty and poverty in Brazil. They are isolated acts and few that are filmed and reproduced as windows of the good before the society as if they solved the problem. In fact they are only a drop of water, although valid. But the responsibility for the bucket, for the river, for the ocean of needs that this country has is of its governments - populists and makeup artists of the real dimension of the problem.

 
Damn corruption.

 
* Source: João Cruzué is a public servant of the Court of Auditors

 
         CORRUPÇÃO DESVIA 300 BILHÕES POR ANO NO BRASIL

Os jornais estão noticiando o recente Encontro patrocinado pelo PNUD com especialistas em combate  em corrupção, realizado na primeira semana de novembro em Brasília.  Alguém disse, presumo depois deste encontro, que a corrupção leva 200 bilhões reais  por ano no Brasil, em moeda constante de 2012. Eu discordo deste valor, pois, creio que foi subestimado. O ralo corrução brasileira é muito maior.

Minhas contas são as seguintes: 
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Orçamentos Públicos em 2012:
União = R$ 2,257 bilhões
Estado de São Paulo = R$ 157 bilhões
Estado do Rio Janeiro = R$  64 bilhões
Estado de Minas = R$ 51 bilhões
Rio Grande do Sul = R$ 40,2 bilhões
Outros Estados e Capitais** = R$ 312 bilhões
TOTAL: 2.881.000.000.000,00 (quase 3 trilhões de reais)
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Raciocine comigoDesconsiderando a metade disso, que é verba de salário e encargos, temos como resultado algo em torno de 1,5 trilhão. Os famigerados 10% dissona média,  dariam 150 bilhões de reais. A sonegação de impostos, chutando muito por baixo, outros 150 bilhões. Total: 300 bilhões de reais po ano. Duas vezes os orçamentos da Saúde e Educação.
ralo da corrupção  brasileira supostamente quantificado pela ONU em 200 bilhões de reais foi subestimado. Ele é muito maior. Minha estimativa chega nos 300 bilhões anuais, no mínino.
 Minha esperança: É verdade que o STJ está julgando o "mensalão" e que vai mandar alguns corruptos para a cadeia. Ouvi o Ministro Jobim dizendo que este julgamento não vai afetar em nada a conduta política do poder. Eu concordo; a menos que haja uma sequência neste começo de faxina.
Muita coisa ficou de fora. Se este "mensalão" é coisa de 2003, e que manipulou mais de 300 milhões de reais, o ralo operado por Marcos Valério foi só de 75 milhões. Será que ficou só nisso?
O esquema operado a partir de 2008 cujo caixa era muito maior, deixando para trás míseras empresas de publicidade para atacar o filé mignon da bufunfa que são as construtoras. Quando é que este "big mensalão" vai ao Supremo? Parece que nunca, a não ser que apareça no meio disso outro Roberto Jefferson.
E, vem aí o terceira versão do mensalão. Mensalão 3.0. Começando pelo dinheiro público que está sendo jogado fora nas construções de uma dúzia de estádios, que serão usados durante apenas 30 dias, e o super desejado trem bala, que pode ser a grande "fonte" de financiamento da campanha presidencial de 2014.  O custo desta obra? apenas uns 70 bilhões de reais!
Enquanto isso, a conta do ralo desses mensalões continua   no vermelho:
1 - Cadê a transposição do Rio São Francisco?
 
2 - Por que as favelas das grandes cidades continuam sem a presença do governo, a não ser da polícia?
 
3 - Por que os professores de qualquer nível escolar continuam ganhando uma ajuda de custo, em lugar de um salário digno?

4 - Por que a agricultura familiar é um projeto falido no Brasil?

5 - Por que o pobre tem que pagar uma faculdade para estudar à noite?  

6. Por que o Brasil tem apenas um instituto de tecnologia? 

7 - Por que a saúde do brasileiro não tem dinheiro do governo para operá-la coo mínimo de eficiência?
 
8 - Por que não há mais médicos para contratar para trabalhar nos hospitais? Por que é tão caro um bom curso de Medicina?
 
 9 - Por que nossa gasolina é tão cara se "temos" tanto petróleo?

10. Por que crianças de 1011 anos são prostituídas na Região Norte do País?
 

E mais umas duas dúzias de por quês, que não foi alinhar.

Com 300 bilhões (do ralo) sobrando por ano, em 10 anos este país resolveria tanto o problema da educação quanto o da saúde.
E se continuar do jeito que está?
Bem, a sociedade vai continuar pagando a conta de uma outra forma. Sem estudos, sem saúde, sem emprego, sem um salário e moradia decentes, as gerações mais novas que este meio está produzindo se organizam para tomar isto via atos criminosos. É o que já está acontecendo com a indústria do tráfico de drogas.

Não bastam atos de caridade de ONGs para resolver o problema da miséria e da pobreza brasileira. São atos isolados e poucos que são filmados e reproduzidos como vitrines do bem perante a sociedade como se resolvessem o problema. Na verdadsão apenas uma gota d'água, ainda que válida. Mas, a responsabilidade pelo balde, pelo rio, pelo oceano de necessidades que este país tem é de seus governos - populistas e maquiadores da real dimensão do problema.
 Maldita corrupção.
 * Fonte: João Cruzué é servidor público de  Tribunal de Contas