sexta-feira, 1 de setembro de 2017

JOESLY BATISTA

Ahead of JBS, Joesley Batista transformed a modest business into a global powerhouse. Thus, he left the agricultural limits, gained projection and came to stand out among the great businessmen of the CountryFaced with the hypnotic vision of the cenotaph of the emperor Shah Jahan and the beloved Muntaz, with its white marble dome erected at a height of 35 meters, it is likely that no one paid attention to the man with the floppy hair on the forehead that circulated by the place hand in hand with the young woman with a wide smile. That February morning, the couple celebrated their marriage under the shade of the Taj Mahal. A joking ceremony, although the photos have spread through several social columns. The real thing would happen only in October, when the bride then replaced the tourist dress worn in Agra by the Chanel dress designed by Karl Largerfeld, who, in the previous weeks, had made her travel four times to Paris exclusively for the dresses. It could be a last-dilemma if Ticiana Villas Boas did not have the private jet of her future husband available, one of the benefits enjoyed by the betrothed of one of Brazil's richest men.Eccentric? Dazzled? Perdary? It is better to say that Joesley Batista, with the sum of his faults and virtues, is a well-cut example of a new and powerful class of national businessmen. A little more than a decade ago, though heir to one of Brazil's most traditional and successful fridges, Joesley Batista would certainly not be included in any of the largest and most powerful entrepreneurs in the country. somewhat by its own size. Outside the boundaries of the agricultural sector, Joesley was virtually unknown. By this time, even inside the company - where he started at age 16 after working in a hotel, a shoe store and setting up a computer school with friends - he was still eclipsed by the figure of his father, José Batista Sobrinho, Zé Mineiro, founder of the group, and his older brother, José Batista Junior, the first of the children to take charge of the business.Read more:Understand the ranking The 60 most powerful in the CountryCheck out the ranking The 60 most powerful in the CountryIn Junior's management, JBS's expansion and internationalization process began. It was just the tira-gusto. The cattle would gain weight in the management of their successor. Appetite for Growth Throughout the family, not just among the heirs, no one embodies the great corporate leap of JBS better than Joesley Batista.Appetite for competitionHis move to the executive presidency between 2006 and 2011, when he passed the baton to Wesley Batista, marks the consolidation of the group as the largest beef processor in the world. In that period, the company plunged into a whirlwind of billion dollar acquisitions. In 2007, Joesley captained the purchase of Swift, for $ 1.4 billion. Still this year, he caught 50% of Italian Inalca. In 2009, JBS incorporated Pilgrim's Pride, also from the United States, into a nearly $ 3 billion operation. In the same year, it acquired all Bertin Group slaughter and beef processing units.These negotiations boosted the dramatic rise in JBS figures, which nearly two months ago reached their peak, at least so far. In June, with the purchase of Seara, purchased from the competitor Marfrig, for almost R $ 6 billion, the refrigerator that Zé Mineiro founded in the 1950s, joining in the same pasture just over 60 head of cattle became the largest private Brazilian company, with an annual turnover of R $ 100 billion. It means that, from 2007 to here, the group's revenue grew almost 600%. Today, JBS adds about 300 production units in 11 countries and about 140,000 employees.Taste for riskJoesley Batista usually says that JBS is a result of the willingness of its shareholders to take risks. An expressive part of these risks, with the money of others, is good to say. Critics will surely say that the true Taj Mahal of the entrepreneur is not in India, but on Avenida Chile, in Rio de Janeiro. The BNDES (National Bank for Economic and Social Development) is one of the seven wonders in the Baptist world. One of Joesley's great merits was the rapprochement with the development agency, which earned JBS its inclusion in the coveted role of the winning horses, read the companies chosen by the bank to lead sector consolidation processes in the name of creating large conglomerates of control. By aligning in this context, JBS started to have access to abundant credit and in very generous conditions, which ended up giving heavy criticism to the BNDES, due to its high position in the company's capital. The institution reached 31% of the group.Read more:JBS has a 99.7% increase in net incomeWith the purchase of Seara, JBS will have an increase of R $ 10 billion in salesFor many, the bank created a monster that became

 À frente da JBS, Joesley Batista transformou um negócio modesto em potência global. Assim, ele saiu dos limites agropecuários, ganhou projeção e passou a figurar com destaque entre os grandes empresários do País
Diante da hipnótica visão do cenotáfio do imperador Shah Jahan e da amada Muntaz, com sua cúpula de mármore branco erguida a 35 metros de altura, é provável que ninguém tenha dado atenção ao homem de cabelos caídos sobre a testa que circulava pelo local de mãos dadas com a jovem de sorriso largo. Naquela manhã de fevereiro de 2012, o casal celebrava seu matrimônio sob a sombra do Taj Mahal. Uma cerimônia de brincadeirinha, ainda que as fotos tenham se espalhado por diversas colunas sociais. A de verdade ocorreria apenas em outubro, quando a noiva, então, substituiu a túnica de turista usada em Agra pelo vestido Chanel desenhado por Karl Largerfeld, que, nas semanas anteriores, a fizera viajar quatro vezes a Paris exclusivamente para as provas de roupa. Poderia ser um transtorno de última hora se Ticiana Villas Boas não tivesse à disposição o jatinho particular do futuro marido, uma das benesses desfrutadas pela nubente de um dos homens mais ricos do Brasil.

Excêntrico? Deslumbrado? Perdulário? Melhor dizer que Joesley Batista, com a soma de seus defeitos e virtudes, é exemplo bem talhado de uma nova e poderosa classe do empresariado nacional. Há pouco mais de uma década, embora herdeiro de um dos mais tradicionais e prósperos frigoríficos brasileiros, Joesley Batista certamente não seria incluído em nenhuma lista dos maiores e mais poderosos empresários do País. Um pouco pelo tamanho da JBS; um pouco pelo seu próprio tamanho. Fora dos limites do setor agropecuário, Joesley era praticamente desconhecido. Àquela altura, mesmo dentro da companhia – onde começou aos 16 anos após trabalhar em um hotel, uma loja de sapatos e montar uma escola de computação com amigos –, ainda era eclipsado pela figura de seu pai, José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, fundador do grupo, e do irmão mais velho, José Batista Junior, o primeiro dos filhos a assumir o comando dos negócios.

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Na gestão de Junior, teve início o processo de expansão e internacionalização da JBS. Era apenas o tira-gosto. O gado engordaria para valer na gestão de seu sucessor. Apetite pelo crescimento Em toda a família, e não apenas entre os herdeiros, ninguém personifica o grande salto corporativo da JBS melhor do que Joesley Batista.

Apetite pela concorrência

Sua passagem pela presidência executiva, entre 2006 e 2011, quando passou o bastão para Wesley Batista, marca a consolidação do grupo como o maior processador de carne bovina do mundo. Nesse período, a companhia mergulhou em um turbilhão de bilionárias aquisições. Em 2007, Joesley capitaneou a compra da americana Swift, por US$ 1,4 bilhão. Ainda nesse ano, fisgou 50% da italiana Inalca. Em 2009, a JBS incorporou a Pilgrim’s Pride, também dos Estados Unidos, uma operação de quase US$ 3 bilhões. No mesmo ano, adquiriu todas as unidades de abate e industrialização de carne bovina do Grupo Bertin.

Estas negociações impulsionaram a impressionante escalada dos números da JBS, que, há cerca de dois meses, atingiram seu ponto mais alto, ao menos até o momento. Em junho, com a aquisição da Seara, comprada das mãos da concorrente Marfrig, por quase R$ 6 bilhões, o frigorífico que Zé Mineiro fundou na década de 1950 ao juntar no mesmo pasto pouco mais de 60 cabeças de gado transformou-se na maior empresa privada brasileira, com faturamento anual na casa de R$ 100 bilhões. Significa dizer que, de 2007 para cá, a receita do grupo cresceu quase 600%. Hoje, a JBS soma cerca de 300 unidades de produção em 11 países e cerca de 140 mil funcionários.

Gosto pelo risco

Joesley Batista costuma dizer que a JBS é resultado da disposição de seus acionistas de correr riscos. Parte expressiva destes riscos, com o dinheiro alheio, é bom que se diga. Os críticos certamente dirão que o verdadeiro Taj Mahal do empresário não está na Índia, mas na Avenida Chile, no Rio de Janeiro. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é uma das sete maravilhas no mundo dos Batista. Um dos grandes méritos de Joesley foi a aproximação com a agência de fomento, que valeu à JBS sua inclusão no cobiçado rol dos cavalos vencedores, leia-se as empresas eleitas pelo banco para encabeçar processos de consolidação setorial em nome da criação de grandes conglomerados de controle nacional. Ao alinhar neste páreo, a JBS passou a ter acesso a crédito farto e em condições extremamente generosas, o que acabou rendendo pesadas críticas ao BNDES, muito em razão de sua elevada posição no capital da empresa. A instituição chegou a ter 31% do grupo.

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